Aguardem!
Revisão do conceito de
complemento nominal e adjunto adnominal
Complemento nominal: Há nomes (substantivos abstratos, adjetivos e advérbios) que, por não terem sentido completo,
exigem um termo para completá-lo. A esse termo, dá-se o nome de complemento
nominal (termo integrante da oração) vem sempre depois do nome, sempre será
preposicionado e possui ideia de passividade (que veremos mais a frente com
detalhes).
Exemplos:
Impedimos
a derrubada da mata.
Derrubada:
substantivo
Da mata: complemento nominal
Você
é igual a ele.
Igual:
adjetivo
A ele: complemento nominal
Estamos
longe da estação.
Longe:
advérbio
Da estação: complemento nominal
Importante (em caso de dúvida, salientar): Não confundir ‘da estação’ com
adjunto adverbial de lugar. Para ser adjunto adverbial a estrutura deveria ser
‘ na estação’ (no local).
Adjunto adnominal: É o termo acessório (elemento dispensável. Ele não faz
falta para o sentido, está ali para enriquecer)
da oração que caracteriza ou delimita o significado de um substantivo abstrato ou
concreto. Pode vir antes ou depois do nome, com ou sem preposição. Possui ideia
de posse e de atividade (que veremos mais a frente com detalhes).
Exemplos:
Ele
só lê antigos livros de
aventuras.
Os
termos ‘antigos’ e de ‘aventuras’
são adjuntos adnominais, visto que caracterizam o substantivo concreto livros.
Os alunos estudiosos
passaram no concurso.
Observe
que o sujeito da oração é ‘ Os alunos estudiosos’. Tal sujeito é constituído
pelo núcleo ‘alunos’ (substantivo concreto) e por dois adjuntos adnominais: ‘os’ e ‘estudiosos’.
Importante: retomar brevemente o conceito de substantivo concreto e abstrato.
Os
adjuntos adnominais podem também ser expressos por:
Adjetivos:
terras férteis; ares poluídos.
Artigos:
o concurso; uma mulher.
Pronomes
adjetivos: minha apostila; este país.
Numerais:
duas orelhas; primeiro
ano.
Locuções
adjetivas: casa de madeira; livro do professor.
Expressão
substantivada + de + nome: a marcha dos soldados.
2-Como diferenciar complemento nominal do
adjunto adnominal
Há casos que podemos confundir o complemento
nominal e o adjunto adnominal, quando
este é representado por uma locução adjetiva, ligada ao substantivo abstrato por uma preposição.
Tratando-se de adjetivo ou advérbio,
não há a menor dúvida: o termo que a eles se liga por preposição é, sempre complemento nominal.
Exemplos:
Ele é
perito (adjetivo) em cirurgia.
Ela
está longe (advérbio) da verdade.
Tratando-se de substantivo concreto o
termo que a ele se liga por preposição é, sempre
adjunto adnominal.
Exemplos:
Recebi o livro (substantivo concreto) de
Literatura.
Há homens (substantivo concreto) sem
responsabilidade.
Outro ponto a destacar
Quando o termo da oração
se refere ao substantivo indicando posse, origem, matéria, semelhança,
qualidade, trata-se de adjunto adnominal.
Exemplos:
Encontrei
a bolsa de Maria. (posse)
Tomei
a água da fonte. (origem)
Comprei
um anel de brilhante. (matéria)
Ele
tem cara de cavalo. (semelhança)
É um
homem sem caráter. (qualidade)
Resumindo
Adjunto adnominal pode expressar posse e pode
ser o agente, ou seja, aquele que realiza a ação do termo anterior.
Complemento nominal pode ser o paciente, ou seja, aquele que recebe a ação do
termo anterior.
Seria correto dizer que o Adjunto Adnominal ligado ao substantivo não flexiona, Cláudia?
ResponderExcluirOi, Não. Pois posso ter Os lindos campos verdes. Adjuntos flexionados pela pluralidade do substantivo.
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